Eu quero sumir!

Nunca me senti assim. Depois que me disse aquilo, eu quero sumir. Quero minha casa e quero minha cama, minha privacidade. Na verdade, eu quero... VOCÊ!!!

Daqui a 50 anos...

Daqui a 50 anos, terei, enfim, um tempo para escrever, e pensar, apenas pensar, que a pobreza acabou, que o crime teve fim, e que vida deu certo. Daqui a 50 anos, sozinha no quarto, penso o que quiser. O poder das palavras pertence a mim. Escrevo o que imagino. Será que será assim?

Poema de Vinícius de Morais

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você

Poema da Tatiana Belinky

Um é feioso,

Outro é bonito

Um é certinho

Outro, esquisito

Um é magrelo

Outro é e gordinho

Um é castanho

Outro é ruivinho

Um é tranqüilo

Outro é nervoso

Um é birrento

Outro dengoso

Um é ligeiro
Outro é mais lento

Um é branquelo

Outro sardento

Um é preguiçoso

Outro ,animado

Um é falante

Outro é calado

Um é molenga

Outro forçudo

Um é gaiato

Outro é sisudo

Um é moroso

Outro esperto

Um é fechado

Outro é aberto

Um carrancudo

Outro ,tristonho

Um divertido

Outro, enfadonho

Um é enfezado

Outro é pacato

Um é briguento

Outro é cordato

De pele clara

De pele escura

Um ,fala branda

O outro, dura

Olho redondo

Olho puxado

Nariz pontudo

Ou arrebitado

Cabelo crespo

Cabelo liso

Dente de leite

Dente de siso

Um é menino

Outro é menina

(Pode ser grande ou pequenina)

Um é bem jovem

Outro, de idade

Nada é defeito

Nem qualidade

Tudo é humano,

Bem diferente

Assim, assado todos são gente

Cada um na sua

E não faz mal

Di-ver-si-da-de

É que é legal

Vamos, venhamos

Isto é um fato:

Tudo igualzinho

Ai ,como é chato!

Poema da Tatiana Belinky

Andrezinho tem três anos
e já se acha bem grandão,
é por isso que não gosta
de diminutivos, então.

Não suporta que lhe digam:
“dá a mãozinha” (em vez de mão),
Ou que mandem: “a boquinha
abre e come coração!”

Inho, inha, ito, ita
São para ele humilhação.
O diminutivo o irrita
o Andrezinho prefere um “ão”!

Chama “gala” a galinha,
não aceita correção,
“Escrivana” a escrivaninha,
e o vizinho é “vizão”.

Chama “coza” a cozinha
O toucinho é “toução”
É “campana” a campainha
e ele próprio é o “Dézão”…

A gente cresce...

 Antes, vinha vivendo na maior inocência. Só que eu descobri que quando a gente cresce... A vida é tãão difícil!
É problema social pra lá e pra cá, ciúme e mais um milhão de coisas ruins... Por isso, eu, que te amo, peço... Não cresça! Deixa de implicar, pensa mais em mim, e agradeça a Deus por essa vida maravilhosa que você tem! Jogue o Jogo do Contente! No livro Poliana Moça, que li a algum tempo, Poliana é a menina mais feliz que existe! Por exemplo, quando menor, ela esperava ganhar uma boneca de natal, mas ganhou um par de muletas, que vieram de doação. Contou isso para o seu pai, e ele lhe ensinou o Jogo do Contente, no qual devia se sentir feliz por tudo. Ficar feliz por ganhar muletas e não precisar usa-las! Jogue o Jogo do Contente!

Eu garanto

 Todo amor

Pertence a uma dor

Toda dor

Tem sua cor

Por mais que eu te adore

Você sempre foge

Minha dor é aquela

Como a aquarela

Colorida

E sinceramente bonita

Aquela que você não quer que pare